terça-feira, 27 de abril de 2010

O Amor de Deus & O Sofrimento do Justo


Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.Romanos 8.38-39

Com relação ao tema sofrimento, é preciso que compreendamos que por mais que nos esforcemos, não é possível obtermos todas as respostas. Contudo, é preciso que não se perca de vista que Deus continua o mesmo, o Seu caráter não mudou. Deus continua bom! Deus continua amor!

A existência do sofrimento, ou o fato de passarmos por ele não é evidência de abandono por parte de Deus ou mudança no seu caráter. Por mais que não saibamos as razões do sofrimento, podemos perceber que os momentos difíceis, se vistos pela ótica divina, são extremamente pedagógicos.

O que podemos aprender nos momentos de dor? Dentre as inúmeras lições, podemos aprender que: O sofrimento nos torna mais sensíveis à voz do Senhor; O sofrimento nos torna mais sensíveis às necessidades do próximo; e ainda: O sofrimento nos torna mais propensos a abrir mão da nossa intransigência.

Mesmo que não saibamos as razões para o sofrimento, seja nosso ou de quem quer que seja, mesmo não tendo todas as respostas, existe uma certeza clara e infalível, na qual podemos nos apoiar, é a certeza do amor de Deus por nós.

É necessário para o nosso crescimento que, ao passarmos por momentos de sofrimento, tenhamos uma atitude estritamente ensinável a tudo quanto o Senhor quiser nos ensinar. E, assim, tornemo-nos mais sensíveis à voz de Deus, às necessidades do nosso próximo, e aprendamos a abrir mão de nossa intransigência.

Aconteça o que acontecer, não nos esqueçamos: Deus nos ama e Ele está no controle de todas as coisas.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA UMA TRAJETÓRIA SEGURA


Leia Efésios 6.1-20

Há algum tempo, percebi devido a necessidade de trocar um pneu furado que o meu carro encontrava-se na seguinte situação: sem macaco, sem chave de roda (estava espanada), sem triângulo de sinalização e o estepe era um aro menor do que o usado no carro (as demais rodas eram 14 e o pneu reserva 13).

Totalmente desprovido destes e de outros equipamentos de segurança, com certeza estava correndo riscos de acidente, sujeito a multas e penalidades e a ter o meu trajeto sujeito a interrupção ou atraso.

Nós temos uma trajetória sublime a percorrer. Um caminho, uma viagem que nos é dada por Deus. Estamos no mundo, mas não somos deste mundo e caminhamos para a casa eterna de nosso Pai Celeste. No entanto, nesse trajeto estamos sujeitos à dificuldades, provações, e, até mesmo, ataques do inimigo de nossas almas.

Paulo fala de uma luta na qual todos os verdadeiros cristãos se encontram. Uma luta que não é contra seres humanos, mas contra inimigos espirituais terríveis e, muitas vezes, invisíveis. Mas mesmo em meio a tais circunstâncias, nosso Pai celeste não nos abandona, nem nos deixa desamparados... E um dos muitos recursos que Ele coloca à nossa disposição são OS EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA UMA TRAJETÓRIA SEGURA.

Estes equipamentos formam a armadura de Deus. Mas, afinal, quais são estes equipamentos?

1) Cinturão da Verdade. É a confiança quanto à certeza da veracidade da Palavra de Deus. Assim como o cinto envolve o corpo e o protege amparando e impedindo que tudo caia, esta confiança nos envolve impedindo que tudo em nossa vida desmorone!

2) Couraça da Justiça. A justiça que está sobre nós, não é uma justiça própria, mas a justiça de Cristo que nos dá a condição de permanecermos firmes contra as acusações do diabo. Os crentes se vestem do caráter justo de Cristo, enquanto ao crescerem na graça e no conhecimento de Jesus, adquirem condição de vencerem as tentações.

3) Sandálias do Evangelho da Paz (preparação - base). A paz que tem quem crê no evangelho o torna preparado para a guerra. Parece até uma contradição, mas a paz do Senhor que excede todo o entendimento nos guarda, livra e nos dá condições de não deslizarmos diante dos terrenos acidentados e escorregadios que atravessamos durante nossa trajetória por essa vida até chegarmos àquilo que Deus tem preparado para nós.

4) Escudo da Fé. O escudo romano era do tamanho que podia cobrir o corpo todo. Revestido de pele de animal, podia, quando mergulhado em água, apagar flechas incendiadas atiradas pelos inimigos. A fé em Cristo nos dá condição de apagarmos os dardos inflamados do maligno. A fé que nos é dada por Deus mediante a pregação da palavra nos permite enfrentar os ataques e sair salvos depois de cada batalha que enfrentamos em meio a cada dia na nossa trajetória.

5) Capacete da Salvação. Na trajetória da vida rumo ao que Deus planejou para nós, não podemos jamais tirar da mente a esperança da salvação e a confiança de que Deus é fiel para completar a obra que começou. Permitamo-nos ter a nossa mente repleta com as promessas de Deus.

6) Espada do Espírito (Palavra de Deus). Uma arma não apenas defensiva, mas também ofensiva. Hebreus 4.12 diz que a palavra de Deus, viva e eficaz, é mais cortante do que espada de dois gumes, pois é apta a penetrar nos mais profundo do ser humano e revelar os desejos e sentimentos mais profundos. Jesus nos deu um bom exemplo de como usar esta arma. Ao enfrentar Satanás no deserto, Jesus não apenas demonstrou como utilizar esta espada mas também nos ensinou a ter uma vida extremamente dependente da Palavra de Deus.

7) Oração e Súplica + Vigilância. Convocação urgente para oração por todos os crentes e pela obra missionária. Tudo isso aliado à vigilância perseverante. Não deixemos de orar e buscar a orientação do Pai, façamos isso em meio a nossa trajetória, como se a nossa vida dependesse disso. No fundo, descobriremos que em certo sentido, realmente a nossa vida depende disso.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A PAIXÃO E A VITÓRIA DE CRISTO

Textos para meditação: Mateus 27:57-61; João 19:38-42; Isaías 53

No filme: “A Paixão de Cristo” podemos ter uma ideia do que Jesus sofreu rumo à sua morte. Jesus sofreu muito até chegar à cruz e morrer pendurado nela. E este sofrimento foi por mim e por você. Fico imaginando qual teria sido a reação de José de Arimateia, depois de pedir o corpo de Jesus a Pilatos, ao se deparar com ele. Diante dele estava demonstrada e cumprida a profecia de Isaías 53.

O corpo de Jesus todo surrado e ferido, não tinha aparência nem formosura. José poderia olhar e não veria nenhuma beleza que chamasse a sua atenção ou lhe agradasse. Ele estava desprezado e como que o mais rejeitado entre os homens. Com certeza, ali, ele via o corpo de um homem de dores, que sabe o que é padecer. Seu corpo como um de quem os homens escondem o rosto, desprezado e de quem não fazem caso.

Também, com toda certeza, José podia ver ali, o corpo daquele que tomou sobre si as nossas dores e as nossas enfermidades, daquele que era reputado como aflito, ferido de Deus e oprimido.

Ao passar nele os perfumes, aromas, unguentos, e envolvê-lo no lençol, podia notar o seu lado que foi traspassado pela lança, que comprovava que certamente ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades. Ao limpar suas feridas e seus hematomas, podia constatar que realmente o castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras nós fomos sarados.

Aquele que outrora havia sido crucificado ao lado de dois malfeitores, agora, para cumprimento da profecia (Is. 53:9), com o rico estava na sua morte (pois José de Arimateia era homem rico, segundo Mt 27:57).


Mas o mais maravilhoso de tudo isto, é que nem a profecia e nem seu cumprimento terminam por aqui, na sua morte. Jesus ao terceiro dia, ressurge vencendo a morte e o seu poder. A sua vitória é completa. Sua missão foi cumprida, o propósito de Deus estabelecido, e todos nós podemos ter a esperança e o livramento da morte e do pecado. Porque Ele vive posso crer no amanhã. Porque Ele vive temor não há. Aleluia! Jesus Cristo está vivo para a glória de Deus Pai!

Seja edificado através destas também...

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